A permanência na fé Imprimir
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Dom, 01 de Março de 2015 10:52

incendio-roma-nero2Tm 4.7 - O apóstolo Paulo estava preso pela segunda vez na cidade de Roma. Estava numa masmorra insalubre, de onde as pessoas saíam leprosas ou para o martírio. O velho apóstolo sabia que sua hora havia chegado. Os cristãos estavam sendo perseguidos implacavelmente, desde que Nero, no ano 64 d.C., colocara sobre eles a culpa do incêndio de Roma. Como Paulo era o líder da igreja cristã, foi preso como um malfeitor. Aquele era um tempo muito difícil, pois junto com a perseguição crescia a apostasia e o abandono em massa dos cristãos nominais.

Nesse contexto de extrema angústia, Paulo escreve para Timóteo e dá seu testemunho, dizendo que sua vida não foi de amenidades, mas um combate renhido. Paulo não deixou a obra no meio do caminho nem retrocedeu diante das dificuldades. Paulo não vendeu sua consciência nem se entregou às facilidades da conveniência, mas guardou a fé. Não basta começar bem; é preciso terminar bem. Não basta ter uma carreira brilhante e depois fracassar no final da corrida.

Muitos cristãos que começaram bem a carreira cristã, mas, fascinados pelo mundo e seduzidos pelos prazeres, deixaram o bom combate, não completaram a carreira e perderam a fé. Outros, escandalizados com as lutas, naufragaram na fé e se perderam nas brumas do relativismo moral.

Última atualização em Dom, 08 de Março de 2015 11:22